As tendências chave para as lojas em 2024

O comércio físico tem sido a força que move a indústria da ótica. Enquanto outros setores se debatem com a “invasão” considerável de outros canais de venda, na área do retalho ligado à saúde visual ainda preservamos fatores que exigem um especialista, um toque e uma proximidade especial. Mesmo assim, a criatividade na área da tecnologia cresceu e já há respostas interessantes por parte de algumas marcas e retalhistas para a venda de correção visual e armações por via digital. Claro que, numa sociedade que viveu um verdadeiro isolamento social, a necessidade verdadeira por interação humana tornou-se central. A prova disso é o crescimento da abertura de lojas físicas em todo o espectro do mercado. Se o vaticínio de que as vendas online seriam o caminho do futuro, hoje a realidade espelha a abertura de mais e melhores lojas.

Na ótica portuguesa temos já exemplos super avançados de originalidade nas lojas físicas, no entanto os consumidores estão em mutação e a premência por formatos e conceitos inovadores impõem-se. Nesse sentido, e para arrancarmos o novo ano como sempre fazemos, abrimos novos horizontes sobre um futuro que se quer pleno de conquistas para a ótica lusa. Assistimos à apresentação da conceituada analista de mercados, WGSN, na voz de Laura Saunter, estrategista sénior da empresa sobre que respostas se pode dar a um consumidor que quer sentir-se especial quando compra produtos. Os nossos profissionais do setor da saúde visual são primorosos neste trabalho, mas podem rodear-se de um “cenário” que lhes torne a tarefa mais fácil e atraindo mais compradores. A fidelização é o sonho de qualquer retalhista e trazemos- -lhe ideias concretas com exemplos de sucesso de marcas exemplares para a atingir. Um bom ano de 2024, com mais lojas espetaculares!

LOJAS EXPLORATIVAS E INOVADORAS

À medida que os consumidores regressam às lojas físicas, os retalhistas observam os respetivos comportamentos e expectativas com olhos renovados. Sente-se a necessidade de adaptar o formato das lojas para proporcionar experiências que testam novos níveis de divertimento, prazer e exploração. Os estudos da WGSN indicam que 64 por cento dos compradores querem ver mais inovações tecnológicas no retalho, no entanto menos de 28 por cento dos lojistas implementam estas soluções. Muitos já despertaram para o enorme potencial da Inteligência Artificial (IA) adicionando elementos imaginativos às suas lojas e desbloqueando novos níveis de personalização. De facto, 270 mil milhões de dólares podem favorecer os lucros do retalho da moda e do luxo nos próximos três/ cinco anos como resultado da IA generativa. 61 por cento dos consumidores globais querem que as marcas os façam sentir emoções intensas, enquanto 70 por cento querem fazer parte de algo maior do que eles. Há uma necessidade pela experiência imersiva nas lojas que transmita felicidade. As vendas omincanal continuam a ser um foco central. O papel da loja não é linear e deve ter o máximo de funções possíveis.

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