Sergei Zubkouski: Uma Gamine que eleva a individualidade

Nesta entrevista exclusiva, mergulhámos no mundo criativo de Sergei Zubkouski, um dos fundadores da marca Gamine New York. A sua história, que começou na Bielorrússia, passou pela Lituânia e a Polónia e ganhou forma nas vibrantes paisagens artísticas de Nova Iorque e Paris. Após mais de uma década imerso na dinâmica do prestigiado MANA Contemporary Art Center, Sergei sentiu-se inspirado a explorar novos horizontes no mundo da moda. E pode dizer-se que assim nasceu a Gamine. Três amigos numa convergência única de paixões que encontraram nos óculos um objeto essencial que podia ser transformado em arte.

Pode guiar-nos pelos primeiros anos do projeto Gamine?

A Gamine foi oficialmente lançada em 2016 após dois anos de brainstorming. Nasceu de uma ideia partilhada entre três amigos – um do mundo da moda, outro de marketing e eu do cenário artístico. Estávamos à procura de um projeto criativo que nos unisse e foi então que nos deparámos com os óculos. Apesar de sermos novatos no mundo eyewear, mergulhámos de cabeça, prontos para o desafio de começar do zero.

Por que decidiram dar ao mercado esta nova forma de utilização dos óculos?

Desde o início, queríamos que a Gamine fosse algo novo e diferente. Não era absolutamente nossa intenção ficar limitados pelas tendências ou padrões existentes. Assim, abordámos os óculos sob uma mistura de arte, moda e marketing, moldando-os numa identidade totalmente nossa.

Escolheram o formato redondo como a alma da Gamine. Porquê?

Este design redondo diz-nos imenso devido à sua simplicidade e pureza. Além disso, estabelecer este desenho como a base do nosso trabalho obrigou- nos a ser criativos dentro de um esquema bem definido. Embora tenhamos começado principalmente com óculos redondos, de maneira gradual diversificámos as criações para manter as coisas interessantes e evitar cair na monotonia.

Entrevista completa na Millioneyes 132