No Sud Lisboa Hall, edifício de traça industrial cor de tijolo, em plena Avenida Brasil, ao ladodo MAAT e com vista sobre o Tejo. Do outro lado do rio, o Cristo Rei de Almada, rasgando os céus em branco, imponente. Sobre as águas, a Ponte 25 de Abril, em ferro vermelho, símbolo da união de Lisboa a outras latitudes. Foi neste cenário incrível, de cruzamentos estreitos e horizontes latos, que decorreu o SILMO Showroom: The one day experience. Um evento que regressa três anos depois, após paragem forçada imposta pela pandemia.
A primeira edição aconteceu em 2019. Repete-se agora, com o mesmo objectivo: um dia de encontro entre fabricantes e óticos, num evento local e de proximidade, que permita relações apertadas entre quem fabrica e vende e entre quem compra e leva ao consumidor final. Nas palavras de Amélie Morel, presidente do SILMO, “um dia que se quer de conversa, de partilha, de networking, e que possa ser o pontapé de saída para negócios futuros”. Uma jornada “relacional, de descoberta, que incita depois a geração de transacções entre os intervenientes”, continua a responsável. Portugal é para os organizadores do SILMO “um mercado mesmo muito bom, que merece toda a nossa atenção, daí esta atividade”, frisa a líder do certame francês. Na verdade, este tipo de evento local decorre apenas em Lisboa e em Praga, na República Checa, o que só por si já evidencia o quão especial o nosso país é no mercado ótico, no prisma dos organizadores do salão francês, explica Isabel Beuzen, responsável de comunicação do encontro parisiense.
A iniciativa para este dia de união é amplamente apoiada pela Associação Nacional dos Ópticos(ANO), referencia Leonor Bello, da Promosalons, a organização que promove e divulga o SILMO em Portugal, explicando que entre as duas grandes mostras internacionais da ótica – SILMO, em Paris, e MIDO, em Milão – é essencial produzir este momento específico para o mercado português, desenvolvido em formato showroom, em que as marcas apresentam as novas tendências e as últimas no que respeita a tecnologias de lentes e armações. Em Lisboa estiveram representadas cerca de 30 marcas, das mais variadas origens.
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