O nome Franco sempre esteve no topo, claro, pela originalidade, pela inquietude, pela honestidade e pela afeição. “Pintaram” os números dianteiros das nossas capas com histórias de coragem e de uma forma de estar no mercado que nos ensinou tanto. Franco é quase sinónimo de ótica em Braga e em 2023 ganhou nova dimensão. João Franco decidiu alargar a influência da família, mas de forma muito própria. A novíssima João Franco Ótica incide luz na rua Nova de Santa Cruz desde o início de dezembro, com a assinatura deste homem que segue o sonho de conquistar espaço com um assinatura distintiva.
A nova João Franco Ótica abre com uma decoração muito intimista.
E já houve quem criticasse, em jeito construtivo (risos). Quando se pensa numa loja de ótica, imagina-se sempre um ambiente com muita luz. No entanto, idealizámos um ambiente mais tranquilo e optámos por incidir mais iluminação na zona das prateleiras e dos espelhos, onde de facto as pessoas vão experimentar os óculos.
E a decoração foi imaginada por quem?
Foi inventada por nós, eu e os meus sócios, Rui e Carlos, através de uma foto que nos inspirou de uma ótica lá fora, mas só ao nível dos móveis e pela simplicidade. A partir daqui foram todas ideias nossas, desde o preto, a cor da madeira, as montras, os sofás… O balcão fez parte da primeira decoração que o meu pai teve na sua loja, ofereceu-me e eu adequei-o ao restante ambiente.
É impossível entrevistá-lo sem “revisitar” a restante família Franco, mas interessa-nos saber que nova assinatura acrescenta neste conluio de família e ótica.
Trabalhei com o meu pai José Franco 32 anos! A minha assinatura será ao nível da gestão da loja, que aqui é feita por mim na totalidade. Quando se trabalha em família e sob uma liderança muito bem estabelecida acabamos por deixar as decisões sempre a cargo do outro. E mesmo quando o meu pai se começou a afastar e a deixar-nos mais liberdade, acabávamos sempre por lhe Fotos: Sara Marilda dar a última palavra, naturalmente.
A sua história confunde-se quase com a do José Franco?
Na realidade, o meu avô faleceu poucos dias antes da inauguração da primeira ótica Franco de Braga e o meu pai teve que assumir a enorme responsabilidade de dinamizar o negócio, com os respetivos irmãos mais novos. Acabou por iniciar um novo negócio em nome próprio anos mais tarde, para poder gerir à sua maneira, deixando o irmão com mais autonomia e, principalmente, um negócio sem dívidas. E foi assim que proliferaram os Francos em Braga. Agora sou eu que continuo esta história. Era um sonho que tinha: começar a minha empresa mantendo boa relação com todos. E os meus irmãos estão na inauguração da minha loja e o meu pai apoiou-me muito neste projeto, revendo- se, de facto, em muito daquilo que estou a fazer na minha vida.
Entrevista completa na Millioneyes 128