No arranque de mais uma época pós-férias, as marcas e os retalhistas já apontam estratégias para se manterem a par dos seus clientes. E nós também! Por sabermos que as métricas deste futuro têm a complexidade de todos os parâmetros envolvidos, recorremos à perita nas previsões sobre o consumo, a WGSN, sob a “pena” de Andrea Bell e Cassandra Napoli.
As mudanças no estilo de vida da humanidade têm sido avassaladoras e acompanhar este ritmo, do ponto de vista de quem trabalha com um “público comprador”, é um desafio gigantesco. Saber onde investir é fulcral e, para isso, o conhecimento dos consumidores e do que os motiva na hora de decidirem onde gastar demonstra ser importantíssimo, de tal forma que pode definir o sucesso ou a total falência de um negócio.
A ótica portuguesa tem-se mantido na proa do ranking dos relacionamentos humanos com os seus clientes. Aliás, é um exemplo para a maioria dos retalhistas, no sentido em que nunca perdeu a base das suas vendas de proximidade, a relação de confiança e uma fabulosa forma de manter um consumidor durante uma vida e para lá de barreiras geracionais. Ainda assim, favorece da integração das novas ferramentas digitais e tecnológicas que despontam em todos os aspetos da sociedade. Garante assim que os futuros compradores mantenham a linha de cuidados de saúde visual dos seus pais e avós, sem parecer que recorrem ao “passado”.
E para 2026, a WGSN estabelece que oscilaremos entre os que procuram a verdade de forma sensata aos defensores idealistas da tecnologia, divididos entre quatro perfis de consumidores. De forma ainda mais exaustiva, a analista de mercados expõe os sentimentos que impelem estas quatro categorias e que, explorados de forma ética e certeira podem garantir a cota de mercado ao mais atento empresário.
2026 foi apelidado pela WGSN como o ano de reorientação, em que as pessoas redirecionam a atenção para soluções coletivas aos desafios mais complexos. Anseia-se pela certeza do passado enquanto se aceita um futuro de mudanças abruptas e olha-se para um percurso equilibrado e estável em direção à realização pessoal em vez de um sprint para enquadrar uma felicidade perfeita.
Proporcionamos aos nossos leitores um estudo profundo e enriquecedor que coloca em perspetiva o trabalho do dia a dia das óticas. Damos ainda exemplos preciosos de empresas que já se adiantaram em experiências que parecem de um universo futuro, mas que já está na nossa realidade e no nosso presente. Objetivo: o melhor setor do mundo!
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