A LookVision Portugal “saiu à rua” de uma forma bem diferente da normal, mas no mesmo registo de proximidade que gostamos de ter com os profissionais da ótica. Demos tempo de reflexão às pessoas, para numa fase ainda preliminar adiantarem perdas e estratégias. Absorvemos as comunicações da Direção Geral de Saúde em relação aos negócios como o das óticas, que por ser essencial pode manter-se ativo. Assentámos os apoios previstos para as empresas, o que a Europa tem em mente para os membros e o que será o futuro económico para Portugal. Estamos apreensivos em comunidade, mas também temos aqui no topo das nossas notas jornalísticas que ninguém parou a pensar no prejuízo ainda. Os telefones das óticas estão dinâmicos, as equipas estão a abrir portas, com um suspiro fundo no peito e a máscara e respetivo material de proteção individual para encarar quem precisa. Os projetos digitais estão a pulsar de dinamismo crescente e há esperança.. esperança na faceta que interpretamos na sociedade, que é a de garantir visão de qualidade. Em breve tudo vai ficar bem!
Enquanto o mercado da ótica sofria o primeiro embate, ao ver fechar os espaços primordiais de vendas dos seus produtos, a nossa equipa abriu a linha de comunicação. Pedimos aos óticos, à indústria, aos distribuidores e às associações que nos falassem dos problemas que estavam a enfrentar. Durante este período fomos avaliando as movimentações do setor. Inicialmente houve uma vontade massiva de fechar lojas, mas que depois foi reestudada mediante a categorização das óticas como local de venda de produtos essenciais. Ou seja, a ótica assumiu um papel central em momento de estado de emergência e quem precisa de correção visual entende bem esta orientação. Ver é o centro da sociedade! A ótica é o centro da sociedade. Porém, trabalhar num loja de ótica e num gabinete de optometria implica proximidade e toque. Paulatinamente, registámos, numa pesquisa feita in house onde indagámos junto de 100 óticas aleatórias de norte a sul do país o que decidiram fazer durante o estado de emergência. Os estabelecimentos foram abrindo com restrições, nalguns casos com redução de horário e de número de clientes permitidos na loja, noutros por marcação em exclusivo. A forma de operar dentro das lojas mudou drasticamente. Mesmo com apenas uma pessoa a ser atendida, impõe-se distância e o uso de material de proteção individual para o colaborador, com máscara, luvas e a desinfeção de todos os produtos envolvidos no atendimento. Em perguntas que colocamos diretamente aos óticos, obtivemos um panorama geral do que acontece nas empresas nesta altura.