A 21ª edição do Congresso Internacional de Optometria e Ciências da Visão 2024, decorrida entre 28 e 29 de setembro, manteve o ritmo de sucesso dos eventos anteriores. O Espaço Vita, no coração de Braga, foi o palco do encontro científico que conquistou a organização e que albergou cerca de 600 participantes e 25 expositores. A Millioneyes viveu na “primeira fila” a dinâmica do evento que marca o horizonte da optometria em Portugal e constatou uma iniciativa vibrante que se desenvolve ao ritmo dos desenvolvimentos da atividade e da sociedade em si. O que começou por ser um encontro académico dentro das fronteiras do Campus Gualtar da Universidade do Minho, com 200 pessoas e seis patrocinadores, tem hoje contornos globais e é uma referência entre os especialistas. Os líderes que tornaram o congresso possível, nomeadamente os docentes da universidade bracarense Madalena Lira, Jorge Jorge, Paulo Fernandes, Miguel Ribeiro e António Queirós, declaram mais um êxito, de olho já em 2025.
Madalena Lira foi a porta-voz da comissão organizadora deste 21ª Congresso Internacional de Optometria e Ciências da Visão (CIOCV), louvando a equipa que tornou possível um evento fluído e enérgico. Em 2024 destacaram- -se as inovações implementadas, fundamentadas na aplicação criada para o congresso.
Com um simples toque e no mesmo local foi, assim, possível consultar o programa, votar nos melhores posters e comunicações, ter acesso aos créditos atribuídos pela Associação de Profissionais Licenciados de Optometria e ainda preencher o “passaporte” da app. Esta ferramenta incentivou os congressistas as visitar todos os patrocinadores do CIOCV, onde puderam validar a sua passagem pelos stands através dos códigos QR de cada espaço expositor e ainda habilitarem-se a um sorteio de um prémio.
“Temos alguns patrocinadores novos, que substituem outros que este ano não conseguiram estar, o que torna a dinâmica estável, visto que não temos muito mais espaço. De resto, contamos com as nossas equipas de confiança que nos ajudam nos momentos centrais do CIOCV, desde o coffe break, até ao fotógrafo. O programa científico é sempre a parte mais morosa de organizar, demora muitos meses a alinhar, acrescendo-se ainda a logística ligada às viagens e estadia dos palestrantes”, explicou-nos Madalena Lira.
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